Yann M'Vila (Stade Rennais FC)



Emblema histórico do futebol francês, tendo sido um dos clubes pioneiros a ingressar na Ligue 1, o Rennes não parece agarrado ao passado, pelo menos pelo que se poderá aferir pelo seu plantel, que pela sua baixa média de idades traz à equipa boas perspectivas de futuro. No meio de toda essa juventude emergiu Yann M'Vila, uma forte esperança do futebol francês, que foi inclusivamente pré-convocado por Raymond Domenech para o Mundial 2010. Apesar de tudo, o atleta acabaria por não integrar a comitiva que viajou para a África do Sul, naquele que se tornou num descalabro total para os bleus.

Filho do ex-futebolista congolês Jean-Elvis M'Vila, Yann nasceu na bela cidade francesa de Amiens. Iniciou a sua carreira futebolística aos seis anos de idade, no Saint-Sains Fuscien e três anos volvidos ingressou no clube da sua localidade, no Amiens SC. Depois de uma experiência enriquecedora de cinco anos no emblema da sua terra natal, o atleta francês teve uma passagem fugaz pelo Mantois, e pouco mais tarde mudou-se para a prestigiada academia do Rennes.



Nome: Yann M’Vila
Nascimento: 29/06/1990 (20 anos)
Naturalidade: Amiens - França
Altura: 183 cm
Peso: 78 kg
Posição: Médio Defensivo
Clube: Stade Rennais FC - França
Nº Camisola: 17


Nas camadas jovens do Rennes, M'Vila emergiu a sua imensa capacidade futebolística, onde ao longo do tempo conquistou vários títulos: a edição de 2006 de sub-16 do Tournoi Carisport; o campeonato nacional de sub-18 na temporada 2006/2007; e o Gambardella Coupe em 2008, onde se tornaria num dos pilares da equipa.

No Verão de 2008, o jovem futebolista assinava o seu primeiro contrato profissional, porém a sua auspiciosa estreia pelo clube vermelho e negro só se daria na época 09/10. O convidado especial foi o OGC Nice, num jogo em que o franco-congolês acabaria por render o avançado Ismaël Bangoura já perto do final. Uma semana depois, a jovem promessa realizava o seu primeiro jogo como titular, diante do Marselha, obrigando a direcção a repensar o seu estatuto no clube. Aos poucos, o médio foi ganhando o seu espaço no plantel e actualmente, passado pouco mais de um ano, é já uma peça fulcral da equipa comandada por Frédéric Antonetti.

Em termos de representação de selecções, o médio promissor foi sempre destaque nas selecções base de França, nas quais ostentou por várias ocasiões a braçadeira de capitão. A sua estreia pela Selecção A francesa deu-se em Agosto de 2010, num amigável frente à Noruega, que terminou com a derrota (2-1) da formação gaulesa. Apesar do desaire colectivo, M’Vila acabou por fazer uma boa exibição, que lhe valeu rasgados elogios por parte da imprensa internacional. Agora, e apesar de não ter marcado presença no Campeonato do Mundo deste ano, o jogador de 20 anos tem sido uma das apostas habituais da "nova França" de Blanc.

Vídeo:
Visto por muitos como uma das grandes promessas do futebol francês, Yann M'Vila posiciona-se bem em campo, tem uma excelente leitura de jogo e marca muito bem os ritmos. Já foi associado a um hipotético interesse do Arsenal e tudo me leva a crer que no futuro propostas bastante aliciantes não faltarão ao prodígio gaulês.

Gonçalo Nuno Oliveira
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Jordan Henderson (Sunderland AFC)


A dar nas vistas na primeira equipa do Sunderland desde a segunda metade da época transacta, Jordan Henderson é um produto da formação dos Black Cats. A par de Andy Carroll, a jovem promessa tem sido um dos bons jovens jogadores a actuar nos relvados ingleses neste início de temporada, actuando todos os minutos das quatro primeiras jornadas e, tudo indica, assegurando um lugar cativo no onze principal de Steve Bruce.

Natural da bonita cidade de Sunderland, Henderson ingressou no principal clube da sua terra natal quando era ainda uma criança. Teve uma formação consistente e sem grandes ilusões, uma vez que nunca foi aliciado com um futuro promissor, facto que muitas vezes acaba com as carreiras de inúmeros jovens jogadores numa fase ainda prematura.



Nome: Jordan Brian Henderson
Nascimento: 17/06/1990 (20 anos)
Naturalidade: Sunderland - Inglaterra
Altura: 182 cm
Peso: 67 kg
Posição: Médio Direito / Médio Centro
Clube: Sunderland AFC - Inglaterra
Nº Camisola: 10

Henderson chegou à equipa principal do Sunderland no ano de 2008. A sua estreia não se revelou feliz, uma vez que foi chamado ao intervalo para ajudar a sua equipa num difícil jogo fora de portas frente ao Chelsea e que terminou com uma pesada goleada a favor dos londrinos (5-0). Em Janeiro de 2009 foi cedido ao Coventry City, formação da Coca Cola Championship. O empréstimo estava previsto para durar apenas um mês, mas o jovem jogador revelou vontade em permanecer no clube até ao fim da temporada, fazendo uma mão cheia de boas performances e marcando quatro golos em 15 partidas. Não fosse a infelicidade de uma lesão que afastou Henderson até ao fim dessa temporada, o jovem poderia ter terminado a época com mais golos e mais confiança para regressar ao clube do seu coração.

Apesar de tal contrariedade, a jovem promessa assumiu um papel importante na época transacta. Marcou o seu primeiro golo na Premier League diante do Manchester City, em Dezembro de 2009, e revelou-se uma boa alternativa no meio-campo dos Black Cats. A sua versatilidade, tanto pode jogar pela ala direita como pela zona central, valeu-lhe a assinatura de um contrato de cinco anos com o Sunderland e a nomeação para o prémio de melhor jogador jovem do ano da liga inglesa. A vontade e espírito de sacrifício que caracterizam Henderson valeram-lhe dois golos e seis assistências na sua primeira época ao mais alto nível, marca bastante aceitável para um jovem de 19 anos.

Na presente temporada e já com 20 anos de idade, Jordan Henderson começou a todo o gás, marcando dois golos na pré-temporada, frente ao Leicester City e ao Hoffenheim. Internamente é um dos totalistas da sua equipa, dando fulgor e ritmo atacante ao conjunto de Steve Bruce (o manager inglês parece rendido às suas qualidades, atribuindo-lhe o histórico número 10 de Kevin Phillips como sinal de confiança) e colmatando a ausência de Lee Cattermole que em quatro partidas já conta com dois cartões vermelhos.

A chamada à selecção principal inglesa não deve acontecer para já. Por enquanto, Jordan Henderson tem-se afirmado consistentemente no seu clube e no escalão de sub-21 orientado por Stuart Pearce.

Bruno Tomé
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Sílvio (SC Braga)


Fruto do belíssimo campeonato no ano passado e do excelente início desta temporada, o Sporting de Braga passou a ser considerado o quarto grande de Portugal e um dos sérios candidatos ao título nacional. Em comparação com os seus concorrentes directos, o clube minhoto foi o que gastou menos dinheiro durante o período de transferências, construindo, no entanto, um grupo compacto e de grande qualidade, capaz de dar garantias ao técnico Domingos Paciência em todas as provas em que estão envolvidos.

Enquanto Benfica, FC Porto e Sporting fartaram-se de gastar balúrdios em contratações, na sua maioria provindas do estrangeiro, os arsenalistas preferiram concentrar-se no mercado interno, tirando proveito dum menor investimento e de uma maior empatia dos jogadores com o campeonato nacional. Assim, nomes como Leandro Salino, Lima e Sílvio deixaram já convencidos os adeptos braguistas, demonstrando aos três grandes que de facto existe grande talento aquém-fronteiras.

Natural de Lisboa, Sílvio começou a sua carreira aos 6 anos de idade, quando realizou provas de captação no Benfica. O jovem acabaria por convencer os dirigentes encarnados, vindo a completar toda a sua formação de águia ao peito. Em 2006, no seu primeiro ano de sénior, o lateral português desvinculou-se do clube da Luz e ingressou no Atlético de Cacém. A passagem seria fugaz, uma vez que na temporada seguinte, Sílvio transferiu-se para o Odivelas, que militava na 2ª Divisão B.



Nome: Sílvio Manuel Azevedo Ferreira Sá Pereira
Nascimento: 28/09/1987 (22 anos)
Naturalidade: Lisboa
Altura: 178 cm
Peso: 72 kg
Posição: Lateral Direito / Lateral Esquerdo
Clube: SC Braga
Nº Camisola: 28

O seu potencial parecia destinado a perder-se pelos escalões inferiores, até que num encontro para a Taça de Portugal, diante do Rio Ave, o jovem português deixaria boas indicações a Carlos Brito, acabando por mudar-se, no final da temporada, para o emblema nortenho. Tapado por Miguel Lopes na lateral direita, o jovem pegou de estaca a oportunidade dada pelo técnico na esquerda, relegando para o banco a experiência de Rogério Matias. Sílvio assumir-se-ia como um dos pilares da defesa vilacondense, mas seria na segunda época que se afirmaria em definitivo e se tornaria peça fundamental do puzzle montado por Carlos Brito.

Tirando proveito da transferência de Miguel Lopes para o FC Porto, o lateral lisboeta voltou à sua posição de origem e logo despertou a atenção de outros clubes. Com o forte interesse do Sporting, o jovem esteve perto de regressar à sua terra natal, contudo os dois clubes não chegaram a acordo e este permaneceu até final da época em Vila do Conde.

No final da temporada, voltou-se a especular bastante sobre o futuro do futebolista português, vindo este a rumar ao Sporting de Braga. No clube do Minho, Sílvio voltou a deparar-se com uma forte concorrência – desta feita, Miguel Garcia –, tendo de aguardar por uma oportunidade. Essa chegaria na primeira mão do encontro com o Sevilha, no play-off da Liga dos Campeões. Sílvio substituiu Garcia ao intervalo e logo se viu outra dinâmica no corredor direito minhoto. O jovem conquistou a confiança de Domingos Paciência e daí em diante não mais largou a titularidade.

No Sánchez Pizjuán, ajudou a sua equipa a fazer história ao garantir uma presença na maior prova europeia a nível de clubes; em solo luso ia brilhando. Logo na sua estreia para o campeonato pelos arsenalistas, Sílvio apontou um excelente golo que lhe valeria a chamada à Selecção portuguesa para os encontros com Chipre e Noruega. Frente aos cipriotas, o jovem não chegou a entrar; na Noruega, alinhou como titular e, não se deixando abater pela fraca prestação portuguesa, foi um dos melhores da nossa Selecção.

Vídeo:

Sílvio é visto como um lateral de topo e com características surpreendentes para um atleta tão jovem. José Mourinho, aclamado por muitos como o melhor treinador do mundo, já teceu rasgados elogios ao jovem luso, afirmando que Sílvio é o jogador que mais lhe enche as medidas no campeonato português. As excelentes exibições do lateral não têm deixado ninguém indiferente e recentemente foi associado a um possível interesse do FC Porto. Vivendo, com certeza, o melhor momento da sua carreira, Sílvio tem tudo para prolongar esta excelente forma, podendo, eventualmente, começar a sonhar com outros voos.

Gonçalo Nuno Oliveira
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Caetano (FC Paços de Ferreira)


Conhecem Agostinho Caetano? Sim, esse que, em tempos, brilhou ao serviço de Penafiel e Tirsense. Pois bem, Agostinho largou o futebol muito precocemente e, desde então, dedicou-se de corpo e alma ao mundo empresarial. Cerca de uma década depois, um outro Caetano surgiu nos relvados portugueses e rapidamente se revelou como uma das boas surpresas do presente campeonato. De seu nome Rui, o jovem de apenas 19 anos parece ter herdado as qualidades do seu progenitor, superando, para já, a difícil tarefa que é afirmar-se no escalão máximo no seu primeiro ano como sénior.

Sendo igualmente um jogador de baixíssima estatura, o miúdo pretenderá igualar ou, porventura, superar o estatuto do seu pai no futebol português. Para isso, precisa de demonstrar todo o seu potencial nos relvados nacionais, tendo esta época uma boa oportunidade para explodir ao serviço do Paços de Ferreira, uma formação sem complexos em apostar em jovens jogadores.

Chegado ao FC Porto no escalão de iniciados, Caetano alternou entre a primeira e a segunda equipa, conquistando no mesmo ano o título nacional e distrital do escalão. Ao longo da formação, o jovem actuou também no Padroense, designado clube satélite dos dragões, através de um protocolo celebrado entre as duas instituições e que prevê que os atletas que estejam no primeiro ano de um determinado escalão rodem no clube matosinhense de forma a continuar a sua evolução.



Nome: Rui Miguel Teixeira Caetano
Nascimento: 20/04/1991 (19 anos)
Naturalidade: Paredes
Altura: 165 cm
Peso: 56 kg
Posição: Extremo
Clube: FC Paços de Ferreira
Nº Camisola: 11


Já no escalão de juniores, o extremo foi uma das figuras da sua equipa, tendo mesmo sido o melhor marcador no campeonato nacional da última época, contrastando com a fraca prestação do conjunto azul e branco. O nível exibido no FC Porto levaria o jovem a ser convocado para as selecções nacionais, sendo internacional pelos sub-17, sub-18 e sub-19. Apesar de ser presença assídua nas selecções jovens, Caetano acabaria por ser preterido das escolhas do técnico Ilídio Vale para o Europeu de sub-19, para surpresa de todos os que, até então, haviam-no acompanhado com a camisola das Quinas.

Depois de não ver o nome incluído na convocatória portuguesa, o extremo ficaria igualmente a saber que os portistas não estariam interessados em prolongar o seu vínculo, apesar das suas boas actuações nos escalões de formação. Nada abalado com a situação e apostado em consolidar uma carreira notável a nível profissional, Caetano decidiu rumar ao Paços de Ferreira. Assim sendo, a ausência do Europeu acabaria por trazer-lhe algumas vantagens, na medida em que lhe permitiu integrar-se mais cedo na pré-época da equipa da Capital do Móvel e entrosar-se mais rapidamente com os seus colegas.

Esguio, bastante veloz e com facilidade em jogar com os dois pés, o atleta luso teria desde logo uma estreia de fogo frente ao Sporting, tendo rubricado uma exibição de sonho, após ter causado enormes calafrios ao lateral João Pereira. Titular nas três primeiras jornadas da Liga ZON Sagres, o jovem mostra-se igualmente um jogador bastante útil ao técnico Rui Vitória, pois para além de actuar em ambas as alas, pode ainda funcionar como um falso ponta-de-lança.

Empenhado em concluir um curso superior ligado à vertente económica, o pequeno velocista tentará aproveitar este ano de aprendizagem na Mata Real da melhor forma, sendo mesmo encarado na imprensa como uma das grandes promessas a revelar-se esta época na Liga principal. Tendo por base as excelentes arrancadas e a assinalável velocidade de execução demonstradas neste início de temporada, Caetano parece ter um talento incontestável que lhe poderão abrir as portas para um eventual salto na carreira.
Filipe Jesus
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Ricky Van Wolfswinkel (FC Utrecht)


Está oficialmente encerrado o mercado de transferências. Depois de dois meses bastante agitados, chegou a altura das equipas fecharem os cordões às bolsas e começarem a pensar exclusivamente nas competições em que participam. Enquanto uns ainda se regozijam por terem conseguido adquirir bons valores a preços de saldo, nomeadamente o AC Milan, outros contentam-se por terem resistido às manobras do mercado, assegurando a continuidade de atletas importantíssimos no plantel. Um grande exemplo disso é o caso do Utrecht, mais precisamente do seu avançado Ricky Van Wolfswinkel, sobre o qual me irei debruçar ao longo deste post.

Este jovem que se tornou internacional A pela Holanda há cerca de um mês tem feito um arranque de temporada verdadeiramente espectacular, contando para já com um impressionante registo de 11 golos em 10 partidas. O ponto mais alto deu-se na 3ª pré-eliminatória da Liga Europa frente ao Celtic, no qual Van Wolfswinkel apontou três dos quatro golos que permitiram à sua equipa anular uma desvantagem trazida da Escócia e assim assegurar a passagem à fase de grupos da competição. A um passo de se mudar para Inglaterra perto do fecho do mercado, o jovem acabaria por resistir às investidas de Newcastle e Liverpool, ficando a promessa de dar ainda muitas alegrias aos adeptos do Utrecht.

Nascido num município da província de Utrecht, Van Wolfswinkel integrou bem cedo a formação do clube local, o v.v. Woudenberg, mudando-se pouco depois para as escolas do Vitesse. Lá, permaneceu até 2002, altura em que voltou a trocar de clube. Durante cerca de seis anos, o jovem manteve-se na cantera do AGOVV, regressando em 2008 ao Vitesse, que lhe proporcionou a estreia oficial no dia 5 de Abril frente ao Sparta de Roterdão.



Nome: Ricky Van Wolfswinkel
Nascimento: 27/01/1989 (21 anos)
Naturalidade: Woudenberg - Holanda
Altura: 185 cm
Peso: 69 kg
Posição: Avançado
Clube: FC Utrecht - Holanda
Nº Camisola: 9

Iniciou a temporada 2008/2009 no banco de suplentes, mas viria a demonstrar todo o seu potencial logo à 2ª jornada, num jogo que se tornou preponderante para a sua ascensão no futebol holandês, na medida em que pegou de estaca a titularidade na equipa. Relegando para o banco Mads Junker, uma das estrelas do clube, Van Wolfswinkel viria a fazer furor entre os associados do Vitesse, terminando a temporada como o grande artilheiro da equipa com 8 golos.

Convocado para o Torneio de Toulon de 2009, o jovem avançado ostentou a braçadeira de capitão e revelar-se-ia como um dos grandes valores da formação holandesa que atingiu as meias-finais. Sempre muito desacompanhado na frente de ataque, Van Wolfswinkel viria a ser, contudo, um tremendo quebra-cabeças para as defesas adversárias, destacando-se pela sua agilidade e pelo bom controlo de bola.

Alto, mas delgado, o avançado holandês revela-se um jogador inteligente, com processos simples e uma óptima leitura de jogo. À sua grande capacidade de antecipação alia o seu instinto de matador, sendo o seu poder aéreo a sua grande arma dentro de área. Um pouco limitado tecnicamente, Van Wolfswinkel faz uso da sua velocidade para, constantemente, encontrar espaços nas costas dos defesas, não tendo por hábito vacilar na cara do guarda-redes.

Todas estas características foram evidenciadas no decorrer da época 2009/2010, altura em que se mudou para o Utrecht, depois de rejeitar propostas de Ajax e PSV. Apesar de muito jovem, o técnico Ton du Chatinier confiou-lhe a titularidade e não se desiludiu. Van Wolfswinkel viria a revelar-se uma peça importante no puzzle montado pelo técnico holandês, apontando 11 golos, muitos deles decisivos para garantir a presença do Utrecht nas pré-eliminatórias da Liga Europa. Também na mesma época, mas ao serviço dos sub-21, apontou um hat trick frente à Polónia, demonstrando que a selecção principal holandesa está bem servida no ataque para os próximos anos.


Vídeo:

Van Wolfswinkel tem-se afirmado como uma das grandes promessas do país das túlipas e poderá mesmo dar o salto para o estrangeiro sem passar por um dos ditos grandes do seu país de origem. Tem tudo para singrar ao mais alto nível e a presente edição da Liga Europa poderá ser a grande montra para o jovem se mostrar ao Velho Continente.

Pedro Nogueira
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