Revista da temporada 2010/2011
Começando pela nossa liga, merece relevância as rápidas adaptações do colombiano James Rodríguez e do argentino Nicolás Gaitán, que mostraram ser apostas para o presente, em especial o jogador do FC Porto, que se apresentou como uma opção muito válida para render os titulares Hulk e Silvestre Varela, culminando da melhor maneira o ano com o hat-trick alcançado na final da Taça frente ao Vit. Guimarães.
Mudando para os lados de Alvalade, sublinhe-se a época de consolidação do guardião Rui Patrício, que demonstrou ao longo do ano ter corrigido erros anteriores, notando-se ser um atleta bem mais confiante e seguro, atributos que lhe valeram a insistente ligação ao Man. United, tendo em vista a sucessão de Van der Sar. O jovem André Santos seria igualmente uma das relevações do campeonato, tendo aproveitado as lesões de Maniche e de Pedro Mendes para ganhar um lugar no onze e rubricar actuações de grande nível, que lhe permitiram a chamada à Selecção Nacional, cumprindo, deste modo, mais um passo na sua ainda curta carreira.
Já a boa época do Sp. Braga contou com o contributo decisivo do polivalente Sílvio, que viveu uma temporada de sonho, depois de ter chegado à final da Liga Europa e de se ter tornado internacional AA, mudando-se na próxima época para o Atlético de Madrid a troco de uns impressionantes oito milhões. Os cofres arsenalistas poderão encher-se ainda mais dada a enorme temporada do extremo Pizzi no Paços de Ferreira, havendo a possibilidade do jovem transmontano se transferir sem ter sequer representado o seu clube de coração, falando-se no interesse de um clube russo e do Atl. Madrid no seu concurso.
Este ano permitiu também a jovens como David Simão, Miguel Rosa e João Gonçalves provar que são jogadores bem mais maduros e que têm uma palavra a dizer na próxima época nos seus clubes de origem, após um perído de empréstimo muito positivo. Já na Liga Orangina, Siaka Bamba e Hugo Vieira foram figuras principais das suas equipas, contribuindo decisivamente para o regresso do Feirense e do Gil Vicente ao primeiro escalão.
Passando agora em revista os principais atletas que se destacaram no panorama internacional, iniciamos o nosso balanço por terras de Sua Majestade. Na sempre excitante Premier League, o extremo Gareth Bale, apesar de ter estado algum tempo lesionado, foi considerado o melhor jogador da competição, ao passo que Jack Wilshere seria eleito como o melhor atleta jovem do campeonato. Por estas bandas, o mercado de Janeiro foi particularmente agitado, salientando-se a transferência milionária de Andy Carroll para o Liverpool depois de um início de época brilhante no Newcastle e da proveitosa cedência do avançado Daniel Sturridge ao Bolton, com o jovem a marcar oito golos em doze partidas na equipa de Owen Coyle. No Championship, a figura central seria o marroquino Adel Taarabt, que com dezanove tentos ajudaria o Q.P.R. a regressar à primeira divisão após largos anos de ausência.
Centrando agora atenções na Serie A, será difícil encontrar adjectivos para qualificar a temporada do argentino Javier Pastore e do chileno Alexis Sanchéz que prometem fazer manchetes de jornais neste defeso dado o forte assédio de grandes clubes europeus. Em França, a dupla composta por Gervinho e Eden Hazard foi um autêntico terror para as defensivas contrárias, tendo um contributo fundamental para a conquista do título por parte do Lille e para o seu colega Moussa Sow ser o melhor marcador do campeonato, tendo em conta as várias assistências que ambos efectuaram. Apesar de não conseguirem levar o Marselha à conquista do campeonato, Loic Rémy e André Ayew também fizeram uma boa temporada marcando, em conjunto, 26 golos para o conjunto de Didier Deschamps.
Já em território alemão, o turco Nuri Sahin foi pedra basilar no conjunto de Jürgen Klopp, sendo mesmo eleito o melhor jogador da Bundesliga, facto que não passou despercebido a José Mourinho, que tratou logo de exigir a sua contratação a Florentino Pérez. Nas contas da manutenção, o extremo Marco Reus foi importantíssimo para a permanência do B. Gladbach na prova principal do futebol germânico, somando onze golos, muitos deles vitais para as contas finais.
Por último, Felipe Caicedo rubricou uma época de muito bom nível no Levante, conseguindo obter treze tentos e apagar, de certa forma, a má imagem deixada no Sporting. Em matéria de golos, convém igualmente realçar o interessante registo do croata Ivan Perisic ao serviço do Club Brugge, que com 22 golos se sagrou o goleador maior da liga belga, marca que chamou a atenção do B. Dortmund, tendo o campeão alemão avançado rapidamente para a sua contratação.
3 comentários:
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12 de junho de 2011 às 19:21Era este tipo de posts que gostaria de contar no meu blog, aceita?
16 de junho de 2011 às 19:36http://artigosdefutebol.blogspot.com/
Aceitamos, claro.
17 de junho de 2011 às 17:40Desde que com a devida referência ao blog.
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