Xherdan Shaqiri (FC Basel 1893)
O mercado de Inverno aproxima-se e os interesses nos jogadores começam a surgir. Pura especulação ou não, a verdade é que, mesmo que as transferências não se venham a efectivar, vários jogadores ainda pouco conhecidos passam a fazer manchetes na imprensa desportiva mundial, dando seguimento a uma pesquisa massiva de informações e de vídeos na internet sobre esses mesmos atletas.
Para aqueles que desconhecem Xherdan Shaqiri, acredito que esta será uma realidade dentro de pouco tempo, quando o interesse no jovem do Basileia se intensificar e as notícias começarem a circular pelos jornais desportivos. Produto de uma das mais conceituadas escolas do país dos chocolates e dos relógios, o jovem será um dos nomes mais badalados do próximo mercado, podendo mesmo rumar já em Janeiro para uma das melhores ligas europeias.
Shaqiri é um jovem de apenas 19 anos e é já considerado um dos maiores talentos da actualidade do futebol suíço. Nascido a 10 de Outubro de 1991, no Kosovo, Shaqiri é de descendência albanesa e mudou-se ainda muito novo com os seus pais para a Suíça devido aos conflitos na Europa balcânica. Em 1999 ingressou nas camadas jovens do SV Augst e, dois anos depois, mudou-se para o Basileia, onde completaria toda a sua formação até dar o salto para o futebol profissional.
Nome: Xherdan Shaqiri
Nascimento: 10/10/1991 (19 anos)
Naturalidade: Gjilan - Kosovo
Altura: 170 cm
Peso: 69 kg
Posição: Extremo
Clube: FC Basel 1893 - Suíça
Nº Camisola: 17
Durante o seu percurso pelas camadas jovens do Basileia, Shaqiri foi sempre um jogador a ter em conta pelas suas qualidades e dotes futebolísticos. Era sempre uma das principais estrelas das equipas por onde passava, para além de conquistar inúmeros prémios individuais que condecoravam as suas excelentes prestações nos torneios em que participava.
Devido à marcante evolução nos escalões de formação, o jovem assinaria o seu primeiro contrato profissional com o Basileia em Janeiro de 2009, vinculando-se ao clube até 2011. Com a chegada do técnico Torsten Fink no início da época passada, o pequeno craque suíço passou a fazer parte das opções na equipa principal e estrear-se-ia logo à primeira jornada, frente ao St. Gallen, rendendo Vladimir Stocker a meio da segunda parte. Aos poucos, Shaqiri foi conquistando a confiança do técnico alemão e à passagem da 19ª jornada agarrou em definitivo a titularidade, depois de uma boa exibição frente ao Young Boys.
Na sua época de estreia, Shaqiri obteve um bom registo de sete golos e cinco assistências, ajudando a equipa a conseguir uma dobradinha, com a conquista do campeonato e da taça. Esta fantástica temporada culminaria com a convocatória para o Mundial na África do Sul. Mesmo não tendo actuado em nenhum jogo de qualificação para o Campeonato do Mundo, o seleccionador Ottmar Hitzfeld mostrou-se rendido à excelente campanha do jovem prodígio e incluiu-o na convocatória. Jogaria apenas os últimos minutos no jogo frente às Honduras, mas nada de preocupante quando se tem como concorrentes directos Tranquillo Barnetta ou Valon Behrami.
Nesta temporada, Shaqiri voltou ainda mais forte e tem-se revelado uma das peças-chave dos campeões helvéticos, não tanto pelos golos, mas sobretudo pela capacidade em assistir os colegas (são já oito assistências em todas as competições). Ocupando a ala direita do típico 4-4-2 montado por Torsten Fink, o jovem forma um corredor fantástico com o, também prodígio, lateral-direito ganês Samuel Inkoom.
Shaqiri é um atleta que se destaca pela sua velocidade, agilidade e grande técnica. É um jogador que actua preferencialmente pelas alas, mas que flecte várias vezes para o meio, quer para criar desequilíbrios, quer para recuperar bolas. Apesar de ser um pouco débil fisicamente, protege muito bem a bola, o que leva os adversárias a cometerem muitas faltas. Tem também uma excelente visão de jogo e capacidade de improviso, conseguindo fazer passes de ruptura de génio, o que o torna um excelente aliado dos pontas-de-lança. A sua polivalência é outra das características que o tornam útil num plantel, podendo actuar também como lateral.
Depois da chamada ao Mundial, Ottmar Hitzfeld tem vindo a convocar regularmente o jovem extremo para os compromissos da selecção. O ponto mais alto com a camisola helvética foi na partida frente à Inglaterra, onde apontou um magnífico golo, mas que acabaria, no entanto, por ser insuficiente para evitar uma derrota por 3-1. O jovem parece assim ter garantido um lugar na principal selecção suíça, depois de uma passagem promissora pelas selecções jovens.
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